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quarta-feira, 27 de julho de 2011

AMES - RIO INFORMA:

ESTAMOS NESTE MOMENTO CONSTRUINDO NOVAS POSTAGENS. PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A AMES - RIO, O MOVIMENTO ESTUDANTIL SECUNDARISTA  EM NOSSA CAPITAL OU AINDA DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES MANDE UM E-MAIL PARA: amesrio@live.com 

EM BREVE, UM BLOG DA AMES - RIO MAIS ATUALIZADO, AGUARDE!

AMES-RIO: 72 ANOS DE HISTÓRIA, 72 ANOS DE LUTA!!!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Movimento Estudantil está nas ruas!

Os editoriais dos grandes jornais adoram dizer que o movimento estudantil de hoje não é mais como o de antigamente. Constatação óbvia para quem compreende a dialética. Acontece que estes editoriais fazem tal assertiva como modo de desqualificar as ações do atual movimento estudantil.

Bem que a mídia poderia dar destaque para as grandes ações do movimento estudantil de hoje. As grandes passeatas, os grandes debates, as grandes vitórias que os estudantes conquistam nas ruas e nas salas de aula, mas que as páginas dos jornais escondem.

Seguem abaixo duas fotos, de momentos distintos da história, mas que mostram que os estudantes continuam nas ruas lutando.


(Vladimir Palmeira discursa para uma multidão no Rio de Janeiro - 1968)



(Edson Santana discursa para uma multidão no Rio de Janeiro - 2011)





Postado por Theofilo Rodrigues Fatossociais.blogspot.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Meia Passagem é aprovada no Rio de Janeiro!

Nesta última quarta-feira, 23/03, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o Projeto de Lei 739/2010 que institui o direito à meia passagem nos transportes públicos para os universitários cotistas e prounistas do Rio de Janeiro. Segundo dados do MEC a nova lei beneficiará cerca de 40 mil estudantes no município do Rio de Janeiro.

(Cerca de 200 estudantes ocuparam as galerias da Câmara Municipal)


O PL da Meia Passagem contou com o voto de 44 vereadores. Apenas o vereador Carlos Bolsonaro (PP) votou contra o projeto. O voto do vereador já era esperado pelos estudantes devido à longa tradição da família Bolsonaro em defender a ditadura militar e criticar o movimento estudantil.

Mas o que intrigou os estudantes na realidade foi a abstenção do vereador Eliomar Coelho (PSOL). Os estudantes ainda não entenderam os reais motivos que afastaram Eliomar da votação.

Apesar do clima tranqüilo da votação, cerca de 200 estudantes de universidades como a FACHA, UEZO, IFRJ, PUC-RIO, UFF, UERJ e UFRJ ocuparam as galerias da Câmara. A cada declaração de voto favorável ao projeto os estudantes entoavam palavras de ordem e canções do movimento estudantil.

O clima pesou apenas com o voto contrário do vereador Bolsonaro. Logo após o voto do vereador aparecer no telão os estudantes iniciaram uma vaia de ensurdecer o plenário seguido de gritos de “fascista” e “reacionário”.

Após a votação, a alegria na cara dos estudantes se misturou com as lágrimas de emoção de muitos diretores da UEE-RJ que há anos defendem a aprovação do projeto. Sem dúvida um dia histórico para o movimento estudantil do Rio de Janeiro.


(Os estudantes com o vereador Paulo Pinheiro, primeiro a declarar apoio ao projeto da Meia Passagem.)

Reprodução do post do blog Fatossociais.blogspot.com por Théofilo Rodriguês



terça-feira, 26 de outubro de 2010

PASSE LIVRE IRRESTRITO JÁ!

A AMES – Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas - em 1989 conquistou o passe livre com muita garra, luta e determinação dos estudantes daquela época que ocuparam ruas, fizeram manifestações e ganharam a sociedade para a luta deles em defesa do Passe Livre. Em conseqüência disso, quando conquistamos nosso passe livre, ele era livre de verdade, você só precisava usar a blusa da escola e mostrar a carteirinha... Mas é claro que os grandes proprietários de ônibus não iam deixar de ganhar dinheiro somente para ajudar o estudante e começaram os ataques aos nossos direitos. Foram anos de ataques e hoje nos encontramos em um momento crítico para a juventude, se não estivermos dispostos a lutar pelos nossos direitos, daqui a pouco todos eles serão cessados. Por isso que a AMES no início do ano participou da Jornada de Lutas pelo Passe livre irrestrito já! e aprovou em seu congresso que iríamos lutar contra a coleira eletrônica e a favor do Passe Livre para todos os estudantes. A AMES também participou de diversos espaços de debate sobre a importância do Passe para os estudantes de escola pública e sobre como isso interfere na vida do aluno que antes não teria a possibilidade de estar tendo acesso a escola, bibliotecas, museus, teatros, cinema...
O Passe livre não pode sair da nossa pauta política nunca, por isso construiremos um abaixo assinado de todos os estudantes da rede Estadual, FAETEC, federal e CP2´s. Esse abaixo assinado estará na responsabilidade dos grêmios que quiserem se juntar a nossa luta! A AMES é a entidade que representa o estudante e que pode e deve lutar por ele. E nosso reflexo de luta cotidiana é o grêmio que atua todo dia na melhora do relacionamento professor-aluno, infraestrutura escolas e etc. Nossa luta começa e termina nas escolas e na construção de grêmios para que possamos disseminar nossas idéias e nossa luta.Mande - nos um e-mail e venha construir com a AMES!

ONDE? O ato realizar-se-á em frente à secretaria estadual de transportes, que fica na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, número 493, próximo a estação Siqueira Campos do metrô. 10 horas

QUE HORAS? 10 horas

É IMPRESCINDÍVEL SUA PRESENÇA!

Contacte a AMES:
Twitter: @AMESRIO
Orkut? AMES RJ
Email: amesrio@live.com

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Reitores de universidades Federais lançam manifesto


O texto intitulado “ Educação – O Brasil no Rumo Certo” foi publicado na página da Andifes
Reitores de universidades federais brasileiras divulgaram no último sábado (2), véspera do dia da votação do primeiro turno das eleições presidenciais, manifesto intitulado “Educação – O Brasil no Rumo Certo”, defendendo o governo Lula como “aquele que mais se investiu em educação pública”. O manifesto foi publicado na página da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pode ser conferido abaixo na íntegra.
Educação – O Brasil no Rumo Certo

Manifesto de Reitores das Universidades Federais, à Nação Brasileira

Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.
Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.
Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.
Alan Barbiero - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes - Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller - Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles - Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Sueo Numazawa - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior - Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni - Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

Andifes

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Democratizando a UFRJ!

A UFRJ adotará ações afirmativas, para facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda familiar e oriundos do sistema público de ensino, em seu concurso de acesso aos cursos de graduação, já para o ano de 2011. A proposta, que foi aprovada na reunião do Conselho Universitário (Consuni) desta quinta-feira, 12 de agosto, prevê ainda a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como uma das formas de acesso, e a adesão da universidade ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU).

No entanto, questões mais específicas, como o percentual de vagas destinadas ao novo regime de acesso e a política de assistência estudantil necessária para a permanência dos estudantes de baixa renda, não obtiveram consenso e serão deliberadas em sessão extraordinária do Consuni, no dia 19 de agosto.


A proposta original, encaminhada pela Reitoria, previa que 50% das vagas da UFRJ seriam distribuídas de acordo com o SiSU e as notas do Enem, sendo a metade restante ofertada em uma prova discursiva, seguindo o modelo tradicional de avaliação da UFRJ. Dentre as vagas do Enem, 20% seriam destinadas e estudantes do sistema público de ensino e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, perfazendo 10% do total de vagas.


Marcello Corrêa e Castro, representante do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), seguindo a decisão do colegiado de sua decania, defendeu que essa oferta de vagas fosse ampliada para 20% do total ofertado pela universidade. Ambas as propostas foram consideradas tímidas pelos conselheiros discentes e técnico-administrativos, que exortaram o Conselho para que aprovasse a destinação de 50% das vagas para cotas sociais.


Antes que os conselheiros iniciassem o debate, a presidente da Comissão de Acesso do Conselho de Ensino em Graduação (CEG), Ana Maria Ribeiro, apresentou o panorama do acesso à graduação no país e na UFRJ, de maneira mais específica. Quase 74 mil estudantes se inscreveram no concurso de acesso à UFRJ de 2010. No entanto, 52% dos candidatos se concentraram em apenas sete das 116 opções de cursos de graduação da universidade.


Quatro em cada cinco pessoas que concluem o ensino médio no Rio de Janeiro, o fazem na rede pública de ensino, no entanto 54% dos inscritos no concurso da UFRJ são estudantes de escolas particulares, o que indica que muitos estudantes da rede pública não tentam ingressar na universidade, mesmo com a gratuidade do último exame. Apenas 6,29% dos estudantes da rede estadual de ensino conseguiram ser aprovados no último concurso de acesso à graduação na UFRJ, face a 12,32% daqueles oriundos de escolas particulares e 17,31% da rede pública federal de ensino médio.


Esse bom aproveitamento das escolas federais levou o professor Marcelo Paixão, representante do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) a propor que as cotas sejam restritas às escolas estaduais, que possuem menor índice de aprovação. Segundo Paixão, 20% dos estudantes da UFRJ já atendem ao perfil proposto pela Reitoria para as cotas sociais, portanto, em sua visão, instituir cotas inferiores ou mesmo equivalentes a 20% do total de vagas da universidade não surtiria qualquer efeito na democratização do acesso.


O professor Marcos Cavalcanti, representante do Centro de Tecnologia (CT), argumentou que o critério proposto para o recorte por renda familiar deveria ser revisto. De acordo com Cavalcanti, apenas os 10% mais ricos do país têm renda familiar per capita acima de um salário-mínimo e meio. Segundo dados do professor, a renda que realmente divide o país é de 300 reais per capita. Metade dos brasileiros teria renda inferior a esse limite e a outra metade superior.


O reitor Aloisio Teixeira enfatizou que a proposta discutida terá caráter experimental, sendo adotada em 2011 e ensejando debates posteriores mais profundos. O reitor destacou que, mesmo que a universidade como um todo tenha um percentual superior a 10% de estudantes dentro do perfil proposto, isso não se dá em cursos como Medicina e Direito, nos quais a adoção desse percentual já seria uma medida claramente democratizante.A UFRJ adotará ações afirmativas, para facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda familiar e oriundos do sistema público de ensino, em seu concurso de acesso aos cursos de graduação, já para o ano de 2011. A proposta, que foi aprovada na reunião do Conselho Universitário (Consuni) desta quinta-feira, 12 de agosto, prevê ainda a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como uma das formas de acesso, e a adesão da universidade ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU).


No entanto, questões mais específicas, como o percentual de vagas destinadas ao novo regime de acesso e a política de assistência estudantil necessária para a permanência dos estudantes de baixa renda, não obtiveram consenso e serão deliberadas em sessão extraordinária do Consuni, no dia 19 de agosto.


A proposta original, encaminhada pela Reitoria, previa que 50% das vagas da UFRJ seriam distribuídas de acordo com o SiSU e as notas do Enem, sendo a metade restante ofertada em uma prova discursiva, seguindo o modelo tradicional de avaliação da UFRJ. Dentre as vagas do Enem, 20% seriam destinadas e estudantes do sistema público de ensino e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, perfazendo 10% do total de vagas.


Marcello Corrêa e Castro, representante do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), seguindo a decisão do colegiado de sua decania, defendeu que essa oferta de vagas fosse ampliada para 20% do total ofertado pela universidade. Ambas as propostas foram consideradas tímidas pelos conselheiros discentes e técnico-administrativos, que exortaram o Conselho para que aprovasse a destinação de 50% das vagas para cotas sociais.


Antes que os conselheiros iniciassem o debate, a presidente da Comissão de Acesso do Conselho de Ensino em Graduação (CEG), Ana Maria Ribeiro, apresentou o panorama do acesso à graduação no país e na UFRJ, de maneira mais específica. Quase 74 mil estudantes se inscreveram no concurso de acesso à UFRJ de 2010. No entanto, 52% dos candidatos se concentraram em apenas sete das 116 opções de cursos de graduação da universidade.


Quatro em cada cinco pessoas que concluem o ensino médio no Rio de Janeiro, o fazem na rede pública de ensino, no entanto 54% dos inscritos no concurso da UFRJ são estudantes de escolas particulares, o que indica que muitos estudantes da rede pública não tentam ingressar na universidade, mesmo com a gratuidade do último exame. Apenas 6,29% dos estudantes da rede estadual de ensino conseguiram ser aprovados no último concurso de acesso à graduação na UFRJ, face a 12,32% daqueles oriundos de escolas particulares e 17,31% da rede pública federal de ensino médio.


Esse bom aproveitamento das escolas federais levou o professor Marcelo Paixão, representante do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) a propor que as cotas sejam restritas às escolas estaduais, que possuem menor índice de aprovação. Segundo Paixão, 20% dos estudantes da UFRJ já atendem ao perfil proposto pela Reitoria para as cotas sociais, portanto, em sua visão, instituir cotas inferiores ou mesmo equivalentes a 20% do total de vagas da universidade não surtiria qualquer efeito na democratização do acesso.


O professor Marcos Cavalcanti, representante do Centro de Tecnologia (CT), argumentou que o critério proposto para o recorte por renda familiar deveria ser revisto. De acordo com Cavalcanti, apenas os 10% mais ricos do país têm renda familiar per capita acima de um salário-mínimo e meio. Segundo dados do professor, a renda que realmente divide o país é de 300 reais per capita. Metade dos brasileiros teria renda inferior a esse limite e a outra metade superior.


O reitor Aloisio Teixeira enfatizou que a proposta discutida terá caráter experimental, sendo adotada em 2011 e ensejando debates posteriores mais profundos. O reitor destacou que, mesmo que a universidade como um todo tenha um percentual superior a 10% de estudantes dentro do perfil proposto, isso não se dá em cursos como Medicina e Direito, nos quais a adoção desse percentual já seria uma medida claramente democratizante.A UFRJ adotará ações afirmativas, para facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda familiar e oriundos do sistema público de ensino, em seu concurso de acesso aos cursos de graduação, já para o ano de 2011. A proposta, que foi aprovada na reunião do Conselho Universitário (Consuni) desta quinta-feira, 12 de agosto, prevê ainda a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como uma das formas de acesso, e a adesão da universidade ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU).


No entanto, questões mais específicas, como o percentual de vagas destinadas ao novo regime de acesso e a política de assistência estudantil necessária para a permanência dos estudantes de baixa renda, não obtiveram consenso e serão deliberadas em sessão extraordinária do Consuni, no dia 19 de agosto.


A proposta original, encaminhada pela Reitoria, previa que 50% das vagas da UFRJ seriam distribuídas de acordo com o SiSU e as notas do Enem, sendo a metade restante ofertada em uma prova discursiva, seguindo o modelo tradicional de avaliação da UFRJ. Dentre as vagas do Enem, 20% seriam destinadas e estudantes do sistema público de ensino e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, perfazendo 10% do total de vagas.


Marcello Corrêa e Castro, representante do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), seguindo a decisão do colegiado de sua decania, defendeu que essa oferta de vagas fosse ampliada para 20% do total ofertado pela universidade. Ambas as propostas foram consideradas tímidas pelos conselheiros discentes e técnico-administrativos, que exortaram o Conselho para que aprovasse a destinação de 50% das vagas para cotas sociais.


Antes que os conselheiros iniciassem o debate, a presidente da Comissão de Acesso do Conselho de Ensino em Graduação (CEG), Ana Maria Ribeiro, apresentou o panorama do acesso à graduação no país e na UFRJ, de maneira mais específica. Quase 74 mil estudantes se inscreveram no concurso de acesso à UFRJ de 2010. No entanto, 52% dos candidatos se concentraram em apenas sete das 116 opções de cursos de graduação da universidade.


Quatro em cada cinco pessoas que concluem o ensino médio no Rio de Janeiro, o fazem na rede pública de ensino, no entanto 54% dos inscritos no concurso da UFRJ são estudantes de escolas particulares, o que indica que muitos estudantes da rede pública não tentam ingressar na universidade, mesmo com a gratuidade do último exame. Apenas 6,29% dos estudantes da rede estadual de ensino conseguiram ser aprovados no último concurso de acesso à graduação na UFRJ, face a 12,32% daqueles oriundos de escolas particulares e 17,31% da rede pública federal de ensino médio.


Esse bom aproveitamento das escolas federais levou o professor Marcelo Paixão, representante do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) a propor que as cotas sejam restritas às escolas estaduais, que possuem menor índice de aprovação. Segundo Paixão, 20% dos estudantes da UFRJ já atendem ao perfil proposto pela Reitoria para as cotas sociais, portanto, em sua visão, instituir cotas inferiores ou mesmo equivalentes a 20% do total de vagas da universidade não surtiria qualquer efeito na democratização do acesso.


O professor Marcos Cavalcanti, representante do Centro de Tecnologia (CT), argumentou que o critério proposto para o recorte por renda familiar deveria ser revisto. De acordo com Cavalcanti, apenas os 10% mais ricos do país têm renda familiar per capita acima de um salário-mínimo e meio. Segundo dados do professor, a renda que realmente divide o país é de 300 reais per capita. Metade dos brasileiros teria renda inferior a esse limite e a outra metade superior.


O reitor Aloisio Teixeira enfatizou que a proposta discutida terá caráter experimental, sendo adotada em 2011 e ensejando debates posteriores mais profundos. O reitor destacou que, mesmo que a universidade como um todo tenha um percentual superior a 10% de estudantes dentro do perfil proposto, isso não se dá em cursos como Medicina e Direito, nos quais a adoção desse percentual já seria uma medida claramente democratizante.



fonte:


site da UFRJ

Reformulando o Ensino Superior- 50% das Universidades podem ser rebaixadas noBrasil


O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologa nesta terça-feira, 5, resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que estabelece regras mais rígidas para que instituições de ensino superior tenham o status de universidade. Elas agora têm de oferecer dois programas de doutorado e quatro de mestrado na pós-graduação voltada à pesquisa (stricto sensu). Quase metade das universidades do País não tem esse requisito mínimo e pode perder parte da autonomia se não cumprir a nova norma nos próximos anos. O grupo tem até 2016 para se adaptar. Segundo levantamento feito pela reportagem com base em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), das 187 universidades brasileiras, 91 não têm os programas de pós-graduação exigidos na nova resolução. Desse grupo, 12 são federais e as demais, universidades particulares.
O “rebaixamento” para centros universitários ou faculdades ameaça mais as instituições privadas, que podem perder parte da autonomia, como a liberdade para a criação de novos cursos superiores ou expansão de vagas em cursos de graduação já existentes. A norma não vale para entidades estaduais e municipais, que seguem leis específicas. O efeito sobre o recredenciamento das universidades federais também será diferenciado. São Paulo é o Estado com o maior número de universidades sem o novo nível mínimo obrigatório de pesquisa. São 24, todas particulares (veja lista ao lado). Na região Sudeste, 43 das 80 universidades terão que se adaptar para não perder o status. “Principalmente nos anos 1980 e 1990, muita instituição virou universidade só em busca da autonomia, sem dar uma contrapartida à sociedade em extensão e pesquisa. Nesse novo instrumento, muitas terão dificuldade de sobreviver como universidade”, acredita Eduardo Storopoli, reitor da Universidade Nove de Julho (Uninove), que recebeu o credenciamento em 2008 já de acordo com as novas regras e classifica a medida do MEC como “avanço na avaliação do ensino superior”. “Uma universidade que está mal avaliada desde os anos 1990 pode cair até para faculdade”, diz.
Embora a resolução preveja um prazo até 2016 para que as universidades já existentes se adaptem, em 2013 as instituições já terão que oferecer três mestrados e um doutorado para o recredenciamento. Para as que desejem virar universidade, já está valendo a nova regra. “Há flexibilidade com quem já é universidade. A resolução é muito mais rígida com quem quer ganhar esse status”, afirma Paulo Speller, presidente da Câmara de Educação Superior do CNE. O projeto da resolução começou a ser elaborado em 2007 e foi contestado por associações representantes dos mantenedores de universidades particulares, que ingressaram com recurso no MEC e, depois, no próprio CNE, que o rejeitou por unanimidade em agosto. O setor privado alega que não houve audiência pública para se discutir o tema.
Autonomia
Por lei, só as instituições de ensino superior com o status de universidade têm autonomia para criar novos cursos e novas sedes (câmpus) em outras cidades, além de aumentar ou reduzir número de vagas em cursos existentes e expedir diploma. A contrapartida da ampla autonomia é a obrigação de atuar nas áreas de ensino (cursos de graduação e pós-graduação), pesquisa (publicação de trabalhos científicos e desenvolvimento de núcleos de pesquisas) e extensão comunitária (projetos e programas voltados à comunidade). Apesar de as obrigações estarem previstas na Constituição Federal, parte das universidades brasileiras tem dificuldade em cumpri-las, especialmente na área de pesquisa científica. As faculdades ou os institutos isolados de ensino superior não gozam da mesma autonomia, pois precisam de aprovação do Ministério da Educação (MEC) para ampliar vagas ou criar cursos e seus diplomas necessitam de registro em uma universidade. Os centros universitários fazem parte de categoria intermediária, na qual é possível criar cursos ou vagas sem aprovação do MEC, mas não novas sedes. Eles não precisam realizar pesquisa.

Jornal da Tarde




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sábado, 7 de agosto de 2010

Reserva de Vagas - Consuni UFRJ

A AMES em 2002 foi pioneira no debate sobre a Reserva de Vagas e isso contribuiu e foi o efeito catalisador da aprovação dessa política afirmativa na UERJ, primeira universidade do Brasil a aderir.

Não podemos então deixar esse histórico de luta para trás e sim aproveitá-lo, pois já temos o discurso acertado e alinhado para combatermos qualquer pessoa que defenda o retrocesso
educacional.

A UFRJ é uma universidade de excelência e modelo nacional de sistema de ingresso, se damos o passo de aprovarmos a Reserva na UFRJ e contribuimos para a melhor adesão do sistema SISU na classificação da Universidade, estamos ajudando outras universidades nessa luta contra os donos de cursinhos e a máfia do vestibular.

Para impulsionar essa nossa luta vamos fazer debates sobre a importância dessa política afirmativa em 3 escolas na semana que vai entrar.

Calendário:

Segunda Feira- Colégio Estadual Antônio Houaiss - 9:30/10:30 e 15:30/16:30
Terça-Feira - Escola Técnica Estadual Ferreira Viana - 9:30 / 15:30
Quarta-Feira - Colégio Estadual Amaro Cavalcanti - 9:00

Quarta feira a tarde haverá o ato das juventudes partidárias 13 hora no DEMOCRÁTICOS. Contamos com a presença de todos pois entregaremos uma carta de reivindicações da juventude para os candidatos.

E Quinta Feira é o grande dia: Ato da Reserva de Vagas no consuni da UFRJ - Todos à Luta para que possamos aprovar essa bandeira tão importante para o Movimento Estudantil

Até a Vitória!

Plano Nacional e Estatuto são próximas metas da Juventude

Após a aprovação da PEC da Juventude, o Estatuto e o Plano Nacional são os próximos passos almejados no campo da política pública para os brasileiros de 15 a 29 anos. Promulgada, a Proposta de Emenda à Constituição 42/2008, conhecida como PEC da Juventude, agora a pauta da juventude é a Emenda Constitucional nº 65. Seu texto proporciona segurança jurídica ao Estatuto e ao Plano e reforça a necessidade para a construção de um marco legal para a juventude no país.

O Plano Nacional de Juventude prevê um conjunto de metas que devem ser cumpridas pela União, em parceria com os estados, municípios e organizações juvenis. Já o Estatuto da Juventude pretende estabelecer um processo contínuo e articulado de investimentos para essa parcela da população. Aproximadamente 50 milhões de brasileiros têm entre 15 e 29 anos.

“O Estatuto detalha os direitos que devem ser assegurados e que não estão claros dentro das garantias gerais da população. O debate ainda deve avançar em relação ao que está tramitando na Câmara”, ressalta uma das representantes do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) e coordenadora da Comissão de Articulação e Diálogo do órgão, Luciana Martinelli.

De acordo com a conselheira, ações deverão estar centradas para pressionar o governo. “Com mobilização e trabalho haverá um resultado positivo para o Estatuto e o Plano. Prova disso foi a aprovação da PEC. O mesmo movimento deve ser feito agora”, diz Luciana.

Emenda 65

A promulgação da Emenda Constitucional nº 65 representa, segundo o Conjuve, a mais importante vitória dos movimentos juvenis. Para que a aprovação ocorresse, o Conselho e outras entidades mobilizaram, por meio do Twitter, a juventude brasileira a falar e pressionar seus representantes no Congresso. Além da articulação via Internet, uma comissão percorreu os gabinetes do Senado e atuou no plenário para reforçar a importância da matéria.

A Emenda Constitucional nº 65 insere o termo “jovem” no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal. Após sete anos de tramitação da proposta no Congresso Nacional, a PEC foi aprovada com unanimidade na Câmara e no Senado. Como tramitou em regime especial, não necessitou de sanção presidencial.

Segunda Conferência Nacional

Na próxima quinta-feira (12/8), o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar um decreto de convocação para a Segunda Conferência Nacional de Juventude, programada para ocorrer no primeiro semestre de 2011. A expectativa é que o evento impulsione a sociedade a cobrar avanços relacionados à juventude.

A Conferência tem como objetivos identificar desafios e prioridades de atuação para o poder público, promover o direito à participação da juventude e fortalecer a rede social relacionada à questão.

Para o Conjuve, a aprovação da PEC 42/2008 ganhou força sobretudo após a Primeira Conferência, realizada em abril de 2008, quando a proposta foi eleita como símbolo maior da defesa da ampliação das políticas públicas juvenis.

Novos debates

O Conjuve realizará reuniões com os conselhos estaduais e municipais para estabelecer suas novas demandas. Os encontros, que serão divididos por região e acontecem neste mês de agosto, atuarão como fase preparatória do III Encontro Nacional de Conselhos de Juventude, previsto para novembro, em Brasília (DF). O primeiro evento acontecerá nesta quinta e sexta-feira (5 e 6/8), no Paraná, reunindo a Região Sul.Além dos conselhos de juventude, grupos e movimentos juvenis poderão participar das atividades. Para saber mais, os interessados devem enviar e-mail para angela.simao@planalto.gov.brO Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) é composto por 60 membros, sendo 40 da sociedade civil e 20 do poder público.

Fonte: Portal Aprendiz

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

XXI Congresso da AMES


(Ato político)

No dia 8 de maio de 2010 realizamos o 21º congresso da nossa entidade onde reunimos cerca de 400 estudantes de todo o município para eleger a nova diretoria da AMES. As atividades do congresso alcançaram seus objetivos , a galera se amarrou nos debates onde dividimos experiências e traçamos novos desafios para essa gestão; Cultura, movimento estudantil, juventude cidadã, racismo, machismo, homofobia foram alguns de nossos debates.

Além dos debates uma mega oficina de teatro foi uma oportunidade de entrosamento da estudantada. Contamos com a presença do deputado estadual Alessandro Molon (PT), o vereador Roberto Monteiro (PCdoB), Miguel (diretor do Cefet), José Carlos Madureira (diretor do Sepe), Igor Bruno (ex-presidente da AMES e ex-coordenador de Juventude da Prefeitura do Rio) e André (representante do Sinpro) no nosso ato político.

È incontestável o sucesso desse congresso onde definimos algumas de nossas bandeiras para nova gestão como, por exemplo, o investimento de 50% do fundo social do pré-sal na educação, meia passagem para os universitários, passe-livre irrestrito para os secundaristas, o comprometimento com o encontro nacional de escolas técnicas e a construção de grêmios estudantis em todas as escolas do município para realização do maior encontro de grêmios já visto.


(Sophia Oliveira eleita presidente da AMES).



sábado, 31 de julho de 2010

Parlamentares são elogiados no 11º ENET









Em mais uma atividade do 11º Encontro Nacional de Escolas Técnica (ENET), uma grande cerimônia realizada no auditório da IFRN homenageou os Senadores da República que contribuíram de forma direta para a aprovação do projeto que visa destinar 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação. O ato foi marcado ainda pela apresentação da carta do ENET e da entrega do Projeto UBES Brasil.




Estiveram presentes os senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE), Juliano Medeiros, que representou o senador José Nery (PSOL-PA) e a deputada federal Fátima Bezerra (PT-CE). A senadora Fátima Cleide (PT-DF) também foi lembrada por todo seu empenho em prol da aprovação. Compondo a mesa: os presidentes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Yann Evanovick; da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas; o vereador da cidade de Natal, George Câmara, além do reitor da IFRN, Belchior de Oliveira.



Uma grande salva de palmas de cerca de 500 estudantes anunciou a entrada dos convidados na mesa. Yann Evanovick comentou sobre a importância das escolas técnicas para a formação profissional dos jovens. “A UBES reafirma que o seu principal dever é contribuir para ampliar e fazer com que as escolas técnicas a cada dia tenham a qualidade necessária para formar grandes profissionais”.



Com o debate girando em torno do tema “O Pré-sal e o Financiamento da Educação Profissional", Evanovick começou seu discurso falando sobre a grande jornada de lutas que aconteceu no início do ano e mobilizou milhares de jovens estudantes em todo o Brasil. “Muita gente ficou em dúvida, mas o movimento estudantil provou nas ruas que a pauta dos 50% do fundo social do Pré-sal mobiliza”, afirmou.



Em seguida, o presidente da UBES entregou ao representando do senador José Nery, a Deputada Fátima e o Senador Inácio Arruda, uma placa de agradecimento ao grande apoio à aprovação da emenda que destina 50% do Fundo Social do Pé-sal para a Educação.



Emocionada, Fátima agradeceu a homenagem recebida diante dos estudantes. “Para mim é uma grande alegria receber essa homenagem da UBES e da UNE, duas entidades que lutam e sempre lutarão pelos interesses dos estudantes no país. Muita coisa boa me aconteceu enquanto deputada federal, uma delas, a aprovação do FUNDEB que tive a honra de ser relatora”.



O representante do senador José Nery, Juliano Medeiros, levou as palavras e o sentimento do parlamentar em relação às conquistas protagonizadas pelos jovens estudantes. “A união de fará com que as reivindicações das entidades estudantis tenham propriedade para continuar lutando e conquistando”.



Arruda falou sobre a importância das escolas técnicas não só na vida profissional das pessoas, mas também na questão de incluir o indivíduo socialmente. “Quando peguei meu ‘canudo’ de eletrotécnica, no Ceará, percebi que não ficaria sem trabalho em lugar nenhum no mundo”.



O senador comentou o aumento significativo no número de escolas técnicas em todo o Brasil. “Em apenas oito anos de mandato do Presidente Lula, o número de institutos federais subiu de 100 para 214”. A expectativa é que até 2010 sejam 600 novos institutos federais.



Estudantes tomam as ruas de Natal
Na tarde de ontem, após a homenagem feita aos senadores, os estudantes que participaram do 11º ENET tomaram as ruas de Natal em direção à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Com a alegria e empolgação típica dos secundaristas, faixas, bandeiras e palavras de ordem foram pronunciadas na concentração que aconteceu em frente ao portão principal da Universidade.



Na linha de frente, Yann Evanovick e Augusto Chagas ditavam o ritmo das centenas de jovens marcharam em direção à reitoria da instituição. Lá, o presidente da UBES leu a carta do ENET, com todas as resoluções do que foi debatido nos dois dias de debates do Encontro Nacional de Escolas Técnicas.



Fonte: http://www.comunicaubes.blogspot.com/


domingo, 18 de abril de 2010

JORNADA DE LUTAS











Nesse momento a AMES vem agradecer a todos que conseguiram transformar nosso ato do dia 23 em um grande momento de unidade dos estudantes e defesa do direito dos mesmos!




Esperamos que todos que se mobilizaram para esse evento estejam presentes no nosso congresso que além de muito bonito, estará recheado de atividades legais e politizadas!




Participação na CONAE


A CONAE - conferência nacional de educação - aconteceu entre os dias 28 de março e 1º de abril no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, Brasília. A AMES, por reconhecer a importância de tal atividade, participou do evento através de sua presidente. Além de ter participado da mesa de abertura da conferência municipal, a AMES construiu junto com as entidades nacionais estudantis, UBES e UNE, a aprovação de políticas para a juventude importantíssimas e ajudou a aprovar propostas dos professores e profissionais da educação.
Na parte dos debates, o movimento secundarista optou por participar das mesas de gestão democrática e expansão do Ensino Médio. Além de ter um intenso número de evasão escolar, o ensino médio perdeu hoje um pouco do sentido formados e construtor de uma mente pensante e preparada para atuar politicamente nas decisões do seu País. Devemos lutar então pela construção de uma grade/currículo escolar de qualidade, ampliado e para todos os gostos. Onde a escola seja uma segunda casa, e que o estudante queira na mesma estar.
Por isso, entre os gritos de ‘escola livre, sem ditador. Quero eleger meu diretor’, aprovamos eleição direta para diretor e esperamos que isso seja devidamente realizado. Juntamente com a participação dos Grêmios Estudantis na formação do planejamento político e pedagógico da escola.
Mesmo estando cercados de pessoas conservadoras, os estudantes se organizaram e nos colóquios deliberativos aprovaram, de bandeiras mais importantes, 50% do fundo social do pré-sal para a educação e reserva de vagas em todos os IES. Aprovamos todas as propostas dos estudantes e qualquer dúvida é só entrar em contato com a gente.Nos mande um e-mail: amesrio@live.com

domingo, 4 de abril de 2010

MUITA LUTA NO AR!!!!

O XXI ConAMES já está na rua e a diretoria pede desculpa pela ausência nas últimas semanas porém, com um ritmo freqüente e intenso de mobilizações megalomaníacas, os esforços ficaram, infelizmente, voltados para as ruas.
Nesse último período aconteceu o ataque ao Rio de Janeiro por meio da emenda Ibsen Pinheiro que tirava 7 bilhões de reais do orçamento do nosso estado, e os estudantes mobilizaram cerca de quinze mil pessoas para a passeata contra essa emenda que além de desfalcar o Rio prejudica a realização da copa e das olimpíadas, atividades essenciais para a construção de um Brasil soberano.
Logo após essa grande atividade aconteceu a jornada nacional de lutas da UBES e da UNE que desembocou, no Rio de Janeiro, no dia 23 de março em uma passeata com 6.000 estudantes pedindo o meio passe estudantil, 50% do fundo social do pré-sal para a educação e reivindicando passe livre irrestrito para os secundaristas.
Por fim, tivemos o lançamento da campanha do se liga 16 que aconteceu na ALERJ e que é um projeto voltado para a conscientização do jovem sobre a importância de participar politicamente da vida do seu Estado, Escola e País.
Então, depois de todas essas atividades vitoriosas, a diretoria da AMES vem por meio deste convidar a todos para participar do seu XXI congresso que acontecerá no dia 8 de maio.
Qualquer dúvida e para mais informação: amesriodejaneiro@yahoo.com.br/
(21) 8850-9799

domingo, 20 de dezembro de 2009

GRUPO DE TEATRo

Galera!
Movimento estudantil também é cultura e todos sabemos disso.
Por isso que a AMES resolveu criar um grupo de teatro e apresentar nas escolas, praças públicas e onde tiver público uma peça sobre o ano de 68..
Mas para que a peça fique do jeito que gostamos precisamos do apoio de todos...
Quem quiser participar do grupo de teatro pode ligar para o aluno do Instituto de Educação- ISERJ Felipe Vernier 86926614 22546997 ou mandar um e-mail para amesriodejaneiro@yahoo.com.br e f_vernier@hotmail.com.

Qualquer dúvida liguem para 88509799, telefone da presidente da entidade. Tayná Lima.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Democratização do acesso a universidade

Quando começamos a debater educação nas escolas, ouvimos sempre o mesmo discurso: o governo tem de investir mais em educação básica. Entretanto, essa é uma atitude estagnaria, pois não pensamos no ponto crucial da questão: Reformular como a educação, se os professores mesmo não estão preparados?Como reflexo do nosso estudo, compreendemos a importância da formação devida dos nossos professores, assim como valorização e tempo de aprimoramento. Porém, a grande questão gira em torno de quem serão os professores e para quem eles vão ensinar. Defendemos que o povo deve estar na universidade, pois o mesmo entende as necessidades da classe de qual ele fez/faz parte.
Durante anos a universidade foi reflexo classista da sociedade, e até hoje o ensino superior é elitizado, não só em questão financeira dos jovens que ela freqüentam, mas por representar somente 12% da população de 18 a 25 anos. Além disso, classes historicamente oprimidas, raramente conseguem entrar, pois a inteligência e esforço quase sempre não são suficientes em uma prova de acesso que te cobra decoreba, fórmulas, em resumo, um pré-vestibular, que “ensina” como passar.
Contudo, simplesmente dar oportunidade para as pessoas de situação financeira difícil não é o suficiente. Precisa haver uma reestruturação do ensino superior, juntamente com uma expansão e interiorização, para que a evasão nos cursos deixe de ser tão grande. E mais ainda, é preciso abrir cursos noturnos para dar possibilidade aos estudantes que trabalham poderem cursar a universidade.
Como falado antes, o vestibular é um modelo arcaico e excludente de avaliação, e não representa o verdadeiro conhecimento de mundo que o estudante tem que construir para terminar proveitosamente seu curso. O vestibular está transformando o ensino médio, época em que os estudantes sentem cada vez mais forte, as mudanças em seu corpo e sua mente. É nessa parte da vida escolar que o estudante descobre o que lhe agrada como profissão, que ele passa a adquirir mais responsabilidade. Infelizmente, esse modelo de prova transforma os anos de descoberta em anos de tensão. Nas escolas públicas a situação é mais alarmante ainda, pois os alunos vêem na universidade a única chance de dar uma vida digna para sua família. Como propostas concretas defendo a Reserva de Vagas, o REUNI e o Novo ENEM.
A primeira proposta é uma lei que reserva 50% das vagas da universidade para estudantes oriundos de escola pública com recorte socioeconômico, sendo proporcional em todos os cursos e turnos. A segunda proposta é um programa do governo federal, que aumenta consideravelmente o repasse para os institutos federais á medida que os mesmos cumpram metas de acordo com um projeto pré-estabelecido pela própria universidade. A terceira proposta é um projeto que existe a muito tempo e que agora foi implantado com mais ferocidade pelo MEC. O ENEM muda a visão da prova do vestibular, pois debate com uma questão que os movimentos sociais sempre levantaram: qual o objetivo do vestibular? Hoje entendemos que o objetivo do ENEM é avaliar se o estudante consegue lidar com a matéria da escola no dia a dia. A universidade pioneira nas experiências com o REUNI e na defesa absoluta do NOVO ENEM é a UFRJ. Ela abriu só esse ano diversos cursos novos, como o de Relações Internacionais, e outros tantos a noite, como historia e filosofia no IFICS. E está ajudando na nossa luta pelo ENEM. Adotando-o como primeira fase.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ENEM

O Ensino Médio sempre foi muito assustador para a maioria dos alunos que buscam uma formação mais qualificada. Não simplesmente por ter de enfrentar três anos de extrema dificuldade curricular consecutivamente com todas as mudanças mentais e corporais, eles ainda tem de lidar com a dúvida se conseguirão ou não entrar na universidade.
E todos sabemos galera, que essa não é uma missão fácil. Temos que perseverar, se dedicar e às vezes abdicar de um ano inteiro de conhecimentos gerais, descobertas e desafios para poder entrar numa instituição de ensino de qualidade. E olha que ainda não entramos no mérito de ser pública ou não.
Contudo, esse ano um novo modelo de acesso foi discutido e implementado. Reconhecemos que houve pouca discussão com os alunos, nas escolas, mas como 2010 é ano eleitoral, se a mudança não fosse implementada nesse momento, talvez ela não acontecesse mais.
Temos a consciência de que a prova não foi mole não! De que os organizadores pecaram muito na hora da aplicação das provas, divulgação do gabarito e entre outras coisas. Por isso achamos que não devemos nos calar, precisamos reivindicar maior organização para esse exame tão importante e decisivo na vida de tantos alunos. Que ele seja implementado de uma maneira segura.
Precisamos ressaltar que o Enem veio como uma porposta de democratização de ensino, isto é, abordando questões de cidadania e reflexão, dando espaço ao aluno de Ensino Medio para refletir e crescer como indivíduo, pois é exatamente nessa fase que estamos formando nosso caráter. Acreditamos que o antigo vestibular era composto também de disciplinas que acreditamos ser aprofundadas demais, questões que deveriam ser tratadas em nível superior e temos o apoio de muitos professores dessas matérias sobre isso. Acreditamos que o aprofundamento desnecessário nas disciplinas escolares, com diretos a fórmulas e conceitos não aplicáveis tem como intuito segregar as universidades e deixar as carreiras mais concorridas como quase exclusividade dos alunos de cursinho, excluindo o aluno de colégio público do processo seletivo.
Portanto, não podemos esquecer do avanço que significa esse exame. Além de dar chances maiores de mobilidade entre as regiões, faz o aluno pensar na importância de ser um cidadão. Pois, mais importante do que testar o conteúdo matemático ou físico do aluno (não deixando de lado a importância desses estudos) é saber o quão preparado está aquela pessoa para entrar numa universidade e usar tudo o que aprendeu para dar frutos a nossa sociedade.
Por fim, queremos dizer que se você quer mudar esse País, quer ter e deixar para os próximos uma educação de qualidade, você tem o nosso total apoio e esperança. Não podemos deixar nunca o nosso lado reivindicatório morrer. E temos que fazer um apelo:
“Não deixem o ENEM morrer, Não deixem o ENEM acabar”

CONGRESSO DA UBES

Galera!
Tá chegando o GRANDE DIA!
Amanhã se inicia o 38º conUBES, espaço democrático e representativo onde lideranças de todo o nosso País se reunirão para decidir o futuro dessa entidade tão importante e de tanta história. Esse congresso acontece em um momento de extrema importância, pois travaremos grandes batalhas no ano de 2010. Além de extremamente representativo pro M.E. secundarista,um congresso cheio é reflexo de luta por parte do todas os jovens que são comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa.
Mas para nosso congresso ser perfeito não podemos esquecer de nada, toalha, escova de dente, chinelo e o mais importante , MUITA energia !!!
E não se esqueçam : Pela nova lei do petróleo. 50% do fundo social do pré-sal para a educação!
Nos vemos lá!
Mais informações: http://www.une.org.br/

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

BOAS VINDAS!

A AMES é a Associação Municipal do Estudantes secundaristas e representa todos os alunos, da creche ao pré vestibular, que estudam no Rio de janeiro.
Primeiramente esse blog foi criado com um intuito de agilizar a comunicação entre a entidade e os estudantes, afinal que meio mais jovem do que a internet? É a nossa entidade no século XXI.
Esperamos que esse possa ser um canal de debates e discussão onde as dúvidas e as idéias fluam com muita tranquilidade e que o resultado seja o mais rápido possível.
Postaremos frequentemente, divulgando a todos os dias das reuniões/atividades da nossa entidade, para que assim nosso trabalho seja transparente e reconhecido!
É isso ae galera,

sábado, 16 de fevereiro de 2008

QUEM SOU EU?



Sou a segunda entidade estudantil mais antiga do país, porém a primeira secundarista. Pode-se dizer que sou mãe da gloriosa UBES(União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), e estive, não só engajada como a frente das maiores lutas do Brasil desde que fui fundada.Estive lá na época do "O Petróleo é nosso!", resisti a ditadura, e consegui me reestruturar participando assim das "Diretas Já!", do "Fora Collor!", me mantive firme durante toda a década de 90, lutando ativamente contra a política neo-liberal do ex-presidente FHC, fui primeira entidade a conquistar o passe-livre estudantil e a reserva de vagas e recentemente estava na luta pela a aprovação da duplicação de vagas na UFRJ. Mas como todos no movimento social não passei ilesa por essa época. Eu sofri, tive problemas, mas os resolvi e agora estou de volta e dessa vez nada vai me parar. Estou aqui para construir luta, para lutar contra a criminalização de nossa juventude, para impedir que o Fascista César Maia transforme nossa juventude em mão -de-obra barata com a aprovação automática...onde oprimirem o estudante e a juventude lá estarei pronto a lutar!