Todo o movimento estudantil, comemorou nesta última quinta-feira (26), a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovou a constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais. Esta ação afirmativa contra as desigualdades sociais demarca mais um marco histórico na luta por acesso ao ensino superior, e avança mais um passo rumo à educação que queremos para o nosso país.
Por unanimidade, a votação entre os ministros terminou com 10 votos favoráveis e nenhum contrário, aprovando a adoção de políticas de reserva de vagas para garantir o acesso de negros e índios a instituições de ensino superior em todo o país. O tribunal, ao decidir que as políticas de cotas raciais nas universidades estão de acordo com a Constituição, e que estas são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no país, afirma a necessidade de reverter o cenário, como comenta a presidente da UBES, Manuela Braga. “Partimos da concepção de que a educação tem que ser para todos, e que o Brasil tem uma dívida histórica com a população negra. Sabemos que apesar de estarmos em pleno século XXI, essa parte da população é a que menos tem acesso à universidade”, defendeu Manuela.
A UBES, a UEES-RJ e a AMES-RIO, que tem entre suas principais bandeiras a garantia de acesso à universidade pública e de qualidade para todos, comemora as cotas raciais como medida paliativa importante para acelerar a diminuição das desigualdades entre negros e brancos, que também elencada à luta contra o racismo, constitui mais um vitória para o movimento estudantil que hoje comemora a ampliação do acesso ao jovem à universidade.
POR: UBES
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