DO JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO
O Brasil quer chegar a 2022 com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) igual ao de países desenvolvidos, com o analfabetismo erradicado e oportunidade para todos. É o que diz a assessora especial do Ministério da Educação, Linda Goulart, que coordena o 1.º Seminário Internacional de Mobilização Social pela Educação, que acaba hoje, em Fortaleza.
Entre os palestrantes estão renomados estudiosos, como os colombianos Bernardo Toro e Bernardo Nieto, especialistas em mobilização e reformas educacionais; e Heather Weiss, diretora do Havard Family Research.
Linda ressaltou que o diálogo sobre educação deve ser estendido à sociedade. “É por esse motivo que o MEC está se dedicando a repassar para os agentes que atuam no setor técnicas e experiências de mobilização para promover a interação entre família, escola e comunidade.”
Segundo ela, o seminário tem o objetivo de proporcionar espaço para discussões sobre a importância da participação das famílias na vida escolar dos filhos, bem como a colaboração que os segmentos organizados da sociedade civil e os órgãos públicos de áreas correlatas à educação, além das lideranças sociais e religiosas, podem oferecer no processo de melhoria da educação.
Ontem, os palestrantes Bernardo Nieto Sotomayor e Márcio Simeone Henriques falaram sobre o tema Comunicação e Mobilização. Sotomayor definiu e apontou as implicações dos processos de trocas sociais que buscam a mobilização. “A comunicação é fundamental para estabelecermos essas mudanças, porém não faz milagre”, comentou. Segundo ele, o “motor fundamental é o impulso criador dos dirigentes”. Ele lançou a seguinte pergunta para a plateia, formada por gestores, em sua maioria: “Somos impulsionadores ou obstáculos para essas mudanças?”.
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